...strike two...

Eu sinto que só sirvo pra mudar a vida das pessoas... Eu me fascino com elas, elas comigo, elas fogem, eu choro. Elas voltam meses depois achando que tudo bem elas terem desaparecido porque pediram desculpas de maneira maravilhosa, porque viraram fãs e me cativaram de tal maneira que me convenci que seria diferente. E eu deixo. E eu não quero estar cercada de pessoas as quais eu não confio, ou de que alguma forma irão me abandonar. Eu não quero mudar a vida de ninguém. Eu não quero que mudem minha vida. Eu quero só que alguém chegue perto e não saia correndo. Quero companhia para crescer e acrescentar ao meu lado. Era de se pensar que isso não fosse tanta coisa pra pedir a alguém. Mas aparentemente é.
Eu só existo pros outros, porque para mim mesma, sou apenas uma péssima juíza de caráter e ainda por cima retardada o suficiente para não ter aprendido, ou aprendido pouco, com os erros durante os últimos 25 anos (quase 26...aff!) ou até desistido. Cada vez que isso acontece, eu fico vazia. Vazia. Escondo-me na minha carapuça e fico lá dentro quietinha dormindo até preencher tudo de novo. E como demora a preencher... Se é que volta a ser preenchido completamente. Como um dia foi. Pleno!
Esses últimos acontecimentos na minha vida me esvaziaram de tal maneira, que não sei se ainda vou ter algo a oferecer às pessoas, se ainda vou ter vontade de descobrir se aquela pessoa não ia fugir, se deveria confiar plenamente naquela amizade, ou naquele amor... Não sei se ainda vou entender o que são borboletas no estômago...
Não sei...

Fuckin´ Princess my dear...
assino embaixo !


É mágoa...
Já vou dizendo de antemão.
Se eu encontrar com você, tô com três pedras na mão...
Eu só queria distância da nossa distância.
Saí por aí procurando uma contramão...
Acabei chegando na sua rua. Na dúvida qual era a sua janela.
Lembrei que era pra cada um ficar na sua.
Mas é que até a minha solidão tava na dela...
Atirei uma pedra na sua janela ! E logo correndo me arrependi...
Foi o medo de te acertar. Mas era pra te acertar.
E disso eu quase me esqueci...
Atirei outra pedra na sua janela... Uma que não fez o menor ruído.
Não quebrou, não rachou, não deu em nada...
E eu pensei: talvez você tenha me esquecido.
Eu só não consegui foi te acertar o coração.
Porque eu já era o alvo de tanto que eu tinha sofrido...
Aí nem precisava mais de pedra... Minha raiva quase transpassa a espessura do seu vidro.
É mágoa...
O que eu choro é água com sal.
Se der um vento é maremoto. Se eu for embora não sou mais eu...
Água de torneira não volta !!!
E eu vou embora.
Adeus...

2 comentários:

Anônimo disse...

Vira lata mais querida,
é uma honra ter meu texto aqui novamente.
é sempre incrível o "como" aparecemos uma na vida da outra. Uma identificação monstra. E intensa [sempre]. Não temos um convivio absurdo, acompanhado de uma certa "obrigação" da presença diária, mas quando trocamos palavras escritas ou faladas a sintonia é tão absurda que acaba se tornando mais verdadeiro que o "massante" dia-a-dia. Realmente, vc é Rara. E faz jus a cada letra dessa palavra no seu sentido mais amplo.
Não fuja nunca! Prometo não fugir.
Bjsss

Anônimo disse...

putz!!!
quando sangra, não adianta soprar.

a vida é como um gás, só um sopro, só um vento... nada mais.

Vivi querida, agente se parece, agente é espelho, agente é vadia e nem temos corações.
agente ama vira-latas vadios piores que agente.

enfim...

Vivi querida, viva. não cobre, não meça, não peça, não seja.
só esteja.
esteja querida